quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Breve elogio a um morto

Depois que cesso teu silêncio, sossego...
Espero minhas mortes, reflito o oriente
Tudo são manchas de lembranças vivas
Quero-te de volta, relembro teu destino
Levando as palavras aos espaços fundos
Que, então, sempre pudemos suportar-
Nos encantos passos leves e espessos.

Depois de toda a nossa tanta história
Só posso dizer-te em sussurro de brisa
Num enlevo realidade sopro inerte
Nos esperam as memórias que tiveste
Solene livre vento que lamento agora só
E quando fechas os teus olhos ao findar-te
Abro os meus para evocar-nos mesmo assim.


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