Nossos allstares alados não se aquietam, sempre em busca de ação
Movimentos, sentimentos, se orientam sem domínio
Por canções internas que sussurramos entre nós
Mensageiros de hojes e amanhãs
Companheiros juntos, mas sós
Somos metades inteiras à nossa própria procura… loucura
Nossos limites se confrontam e se completam
Somos errantes insensatos na nossa pouca razão
Andamos sem ver o chão
Caminhamos olhando o horizonte
Sempre longe, distantes
Sempre nos tempos daqueles que vão
Nossos momentos nem sempre têm explicação
Mas a intensidade daquilo que somos
Consome a verdade daquilo que some
Instáveis, incomodamos o mundo na nossa mudança
Executamos a dança
Conforme a expressão da nossa distância
Nossos pés dançam a nossa própria oração
Sopramos aos outros a brisa ou o furacão
Palavras ao vento, aos cantos, ao ponto de união
Juntamos pedaços, restos de cacos perdidos
Criamos amigos, atamos laços, desenrolamos asas
Viajamos na força da nossa missão
NADA É EM VÃO.
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